domingo, 30 de dezembro de 2007

Antologia cinematográfica de 2006 e 2007

Continuando com os balanços de final de ano, hoje decidi fazer uma lista de todos os filmes que vi em 2006 e 2007. Estes anos apesar de tudo o que tive de estudar foram produtivo em termos de cinema, muito embora 2006 tenha sido largamente melhor que 2007. Vi bastantes filmes que gostei muito, quer no cinema quer em DVDs que com comprei, alguns porque me fizeram rir outros porque me fizeram pensar. Claro que me vou propositadamente “esquecer” de alguns filmes que vi, por achar que não merecem referencia nesta antologia. Aqui vai então a antologia cinematográfica de 2006-2007.

2006

Match Point (Match Point): (5 estrelas)

Memórias de uma gueixa (Memoirs of a gueisha): (4 estrelas)

O Segredo de Brokeback Mountain (Brokeback Mountain): (5 estrelas)

Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice): (4 estrelas)

Casanova (Casanova): (3 estrelas)

Munique (Munich): (5 estrelas)

O Código Da Vinci (The Da Vinci Code): (3 estrelas).

A casa da Lagoa (The Lake House): (3 estrelas)

A Brisa da mudança (The wind that shakes the barley): (4 estrelas)

Candy (Candy): (2,5 estrelas)

A Dália Negra (The Black Dahlia): (4,5 estrelas)

O Diabo Veste Prada (The devil wears Prada): (2,5 estrelas).

O amor não tira férias (The Holiday): (2,5 estrelas)

O Perfume – A historia de um assassino (The Perfum – The story a of murderer): (4 estrelas)

North Country – Terra Fria (North Country) : (4,5 estrelas)

O Terceiro Passo (The Prestige): (4 estrelas)

2007

Soocp (Scoop): (4 estrelas)

Entre Inimigos (The departed): (3,5 estrelas)

O Bom Pastor (The good shepherd): (3,5 estrelas)

O Véu Pintado (The painted veil): (3 estrelas)

Homem aranha 3 (Spiderman 3): (2,5 estrelas)

Zodíaco (Zodiac): (4,5 estrelas)

O Mistério da estrada de Sintra (O Mistério da estrada de Sintra): (3 estrelas)

Shrek, o terceiro (Shrek, the third): (2,5 estrelas)

Harry Potter e a ordem da Fénix (Harry Potter and the order of the phoenix): (2,5 estrelas)

Stardust, O mistério da estrela cadente (Stardust): (3 estrelas)

Ratatui (Ratatouille): (4 estrelas)

Ultimato (The Bourne Ultimatum): (4 estrelas)

A juventude de Jane (Becoming jane): (4 estrelas)

Peões em jogo (Lions for lambs): (4,5 estrelas)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Antologia literária de 2007

Não é novidade para ninguém que eu gosto muito de ler.Todos os anos passo por vários autores e estilos literários e junto mais livros à minha biblioteca familiar (infelizmente com o inevitaveis rombos nas minhas finanças, mas hoje não me parece a ocasião indicada para discutir o preços dos livros). Agora que 2007 está próximo do fim, vou perder uns minutinhos hoje a relembrar os 25 livros que li este ano e postá-los aqui para quem esteja a precisar de sugestoes literárias.

Allan Mallinson: O cavaleiro

Colleen McCullough: Um passo à frente

Juliet Marillier: O espelho negro

Bernard Cornwell: Sharpe e o cerco de Badajoz

Marion Zimmer Bradley: Salto Mortal

Juliet Marillier: A espada de Fortriu

Jack Holland: Misogyny :The world's oldest prejudice

Jane Austen: Persuasão

Arturo Pérez-Reverte: O Capitão Alatriste

Raymond Chandler: Os chantagistas não matam/Assassino à chuva

Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão: O mistério da estrada de Sintra

Arturo Pérez-Reverte: Limpeza de Sangue

C. J. Sansom: Fogo negro

Stephenie Meyer: New Moon

Marion Zimmer Bradley: The forest house

Soeiro Pereira Gomes : Esteiros

Colleen McCullough: A casa dos anjos

Raymond Chandler: Tiroteio Cerrado/A montanha da morte

Bernard Cornwell: Sharpe's enemy

Oscar Wilde: De profundis

Colleen McCullough: O toque de midas

Bernard Cornwell: Shape's Fury

Eça de Queiroz: O crime do padre Amaro

Richard Dawkins: A desilusão de Deus

C. J. Sansom:Sovereign

sábado, 1 de dezembro de 2007

Dia mundial de luta conta a Sida

Hoje, dia 1 de Dezembro é o dia mundial da luta conta a SIDA e portanto a data indicada para pensar um pouco sobre a epidemia da infecção por VIH/SIDA em todo o mundo e no nosso país em particular. Estima-se que existam cerca de 36 milhões de infectados em todo o mundo e morram 4 pessoas por minuto devido a esta doença. Portugal é o país da EU com mais casos de infecção por VIH e pensa-se que surjam mais 6 casos por dia. A sida é uma doença de que todos já ouviram falar mas sobre a qual abundam os mitos e as ideias incorrectas sobretudo acerca dos modos de transmissão da doença. Segundo dados da comissão europeia uma larga percentagem dos europeus não sabem ou têm ideias incorrectas sobre a transmissão do VIH que aliás é bastante simples: sexual, parentérica, e materno-fetal. Outro dos mitos é que esta é uma doença se grupos específicos: homossexuais, prostitutas, toxicodependentes, etc. Não se podia estar mais longe da realidade, a Sida não escolhe sexo, idade, estatuto socio-económico. Todos nós somos possíveis alvos para este vírus, a Sida é transversal à sociedade. Não existem nenhum fosso entre “eles” e “nós” nem é algo que só acontece a alguns, como muitos gostam de pensar. Do mesmo modo que é fácil marcar os seropositivos como um rótulo de pessoas indesejáveis e a excluir da sociedade, esquecendo-nos que são pessoas como nós que podem e devem ter uma vida normal sem serem olhados de lado. Casos como o do cozinheiro que foi despedido por alegadamente ser um perigo para os utentes e tal ter sido confirmado pelo tribunal, é não só uma afirmação totalmente incorrecta do ponto de vista cientifico, como é uma injustiça gritante, um incentivo a à discriminação e à propagação de informações erróneas (além de demonstrar a ignorância e a arrogância do nosso sistema de justiça, que provavelmente merece a reputação que tem). O grande aliado da Sida é a ignorância, e se não podemos curar a Sida podemos fazer muito mais por preveni-la, não nos esquecendo que ela é uma realidade de todos e não apenas de alguns, que está ao nosso alcance evitar o contagio com medidas simples como o uso do preservativo e evitando a partilha de seringas entre os utilizados de drogas injectáveis. Há muita coisa a fazer no nosso país, há que desfazer tabus, desmistificar a doença e abandonar muitos preconceitos, e espalhar a informação correcta sobre prevenção. Isso está ao nosso alcance e pode vir a fazer a diferença.