quinta-feira, 24 de abril de 2008

Reciclagem musical X

The Great Pretender era originalmente uma canção dos Platters de 1955, e teve desde então várias versões, sendo uma das mais famosas aquela que o vocalista dos Queen, Freddie Mercury editou em 1987.

The Great Pretender

Oh yes I'm the great pretender (ooh ooh ooh)
Pretending I'm doing well (ooh ooh ooh)
My need is suchI pretend too much
I'm lonely but no-one can tell

Oh yes I'm the great pretender (ooh ooh ooh)
Adrift in a world of my own (ooh ooh ooh)
I play the gameBut to my real shame
You've left me to dream all alone

Too real is this feeling of make (make believe) believe
Too real when I feel what my heart can't conceal

Oh oh, yes I'm the great pretender (ooh ooh ooh)
Just laughing and gay like a clown (ooh ooh ooh)
I seem to be what I'm not you see (ooh you see)
I'm wearing my heart like a clown
Pretend that you're still around
Yeah-eah, wooh hoo

Too real (real) when I feel (feel) what my heart can't conceal

Oh yes I'm the great pretender
Just laughing and gay like a clown (ooh ooh ooh)
I seem to be what I'm not you see
I'm wearing my heart like a clown
Pretend that you're
Pretend that you're still around

Muitos de nós, senão mesmo todos, mereceríamos de todo o titulo de “the great pretender”.Apesar do tom trocista e bem-disposto da canção ela relata uma situação bem real, e muito mais comum do que se poderia pensar, e que nada tem de agradável. Muitos de nós somos eternos actores sem palco, representando uma farsa no mínimo pouco edificante, acerca da nossa própria vida. Reinventamos uma vida que não é a nossa, vestimos uma mascara de uma felicidade que não sentimos e tentamos ao máximo ser convincentes. Não é certamente por acaso que se diz “procura a pessoa mais infeliz naquela que mais alegria espalha à sua volta”. Fingimos estar bem, engolimos o desgosto e tristeza em silêncio e ignoramos os nossos verdadeiros sentimentos. E no meio da multidão estamos terrivelmente sós, tão sós quanto sempre estivemos.

Sem comentários: