Esta reciclagem musical é um pouco a continuação da 11ª reciclagem musical, uma vez que trago mais uma canção do álbum de estreia dos Britânicos Keane , Hopes and Fears. Esta canção chama-se We might as well be strangers e é na minha opinião uma das mais belas canções deste banda.
"We Might As Well Be Strangers"
I don't know your face no more
Or feel your touch that I adore
I don't know your face no more
It's just a place I'm looking for
We might as well be strangers in another town
We might as well be living in a different world
We might as well
We might as well
We might as well
I don't know your thoughts these days
We're strangers in an empty space
I don't understand your heart
It's easier to be apart
We might as well be strangers in another town
We might as well be living in a another time
We might as well
We might as well
We might as well be strangers
Be strangers
For all I know of you now
For all I know of you now
For all I know of you now
Esta canção aborda uma questão muito familiar nos dias que correm. Será que conhecemos realmente as pessoas com quem vivemos, com que partilhamos as nossas vidas. Ao fim de anos de dias e dias passados a correr perdidos no nosso mundo e nas nossas lutas de todos os dias, quanto sobra de nós para o que possamos partilhar algo com alguém a nossa volta? E um dia percebemos que nos fomos afastando devagarinho, que os dias passaram e nos transformaram, somos agora pessoas diferentes que já nada têm em comum, que já nada têm a partilhar, somos tão desconhecidos um para o outro como duas pessoas que nunca se antes se tinham cruzado.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Kaiser Chiefs no coliseu de Lisboa
Dificilmente este mês de Fevereiro podia ter começado melhor. Começou com o concerto da banda inglesa Kaiser Chiefs no coliseu de Lisboa. Tal como aconteceu com o concerto dos seus conterrâneos Keane, eu comprei o bilhete para este concerto no final de Outubro de 2008 e este concerto era muito aguardado, não só por tratar-se de uma das minhas bandas favoritas como também devido ao magnifico concerto de que deram no rock in rio no dia 6 de Junho de 2008. Infelizmente, com o exame de Cirurgia I à porta não pude chegar ao coliseu senão às 19h e só consegui ficar por volta da 10ª ou 15ª fila do espectáculo, mas suficiente perto do palco para conseguir uma vista do palco. Às 21h os Danananaykroyd, uma banda escocesa da qual nunca tinha ouvido falar, abriram as hostilidades. E hostilidades é o termo certo: não tardou a que me visse rodeada por uma multidão de pessoas a empurrarem-se sem direcção definida, incitados pelo vocalista da banda. Sinceramente esta meia hora de actuação foi um verdadeiro pesadelo para mim. Não só não gostei da música deles (demasiados gritos para o meu gosto) como não ter onde por os pés e ser empurrada não é exactamente aquilo que mais gosto, já para não falar que tive de ficar cada vez mais para trás para não ser apanhada no meio da confusão. Mas às 22h começou o concerto de Kaiser Chiefs e todas as más recordações foram rapidamente varridas da minha memória pelo seu entusiasmo contagiante. Abriram com o Spanish metal e aí começou o delírio total da audiência, que só aumentou quando se de seguida tocaram o clássico Everyday I love you less and less levando o Ricky Wilson (com 31 anos acabados de fazer) a comentar: “you’re the loudest crowd in this tour” e advertir “don’t relax” dando o mote seguido para Everything is average nowadays acompanhado pela audiência que cantava a plenos pulmões. Seguiram-se Heat dies down e You want history, que puseram audiência a ensaiar movimentos de dança ao ritmo das músicas. Seguiu-se um dos momentos altos da noite com Ruby em que o coliseu quase vinha abaixo, e logo depois de Thank you very much em que o frontman Ricky Wilson aproveitou para questionar a audiência sobre a maneira mais correcta de agradecer: se deveria dizer obrigado ou obrigada! A banda apresentou o seu mais recente single Good days bad days, deixa a que serviu para afirmar que os seus dois dias em Portugal tinham sido good days. O concerto continuou numa espiral ascendente com Na na na nana, Modern way e Half the truth e atingiu o seu clímax com o seu mais recente sucesso Never miss a beat seguido de I predict a riot, Take my temperature e finalmente The angry mob com um acompanhamento do publico que soava a marcha militar triunfante, só evidenciando uma audiência totalmente rendida, que ele elogiou dizendo que os seus concertos dados no nossos país tinham sidos os melhores do ano. O encore não se fez esperar com Tomato in the rain e Can’t say what I mean, tendo o concerto terminado com Oh my god que foi um verdadeiro desafio às exaustas cordas vocais da audiência que se esforçavam para atender os pedidos de Ricky para cantarem mais alto. Em jeito de despedida anunciaram que estariam de regresso no próximo verão. Mal posso esperar e certamente lá estarei mais uma vez.
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