The logical song, um dos sucessos da banda inglesa Supertramp do seu álbum Breakfast in America datado de 1979, é na minha opinião uma das canções mais curiosas que eu já ouvi e talvez por isso decidi fazer dela o tema da minha 7ª reciclagem musical.
The logical song
“When I was young, it seemed that life was so wonderful,
A miracle, oh it was beautiful, magical.
And all the birds in the trees, well they’d be singing so happily,
Joyfully, playfully watching me.
But then they send me away to teach me how to be sensible,
Logical, responsible, practical.
And they showed me a world where
I could be so dependable,
Clinical, intellectual, cynical.
There are times when all the worlds asleep,
The questions run too deepFor such a simple man.
Won’t you please, please tell me what we’ve learned
I know it sounds absurd
But please tell me who I am.
Now watch what you say or they’ll be calling you a radical,
Liberal, fanatical, criminal.
Won’t you sign up your name, wed like to feel you’re
Acceptable, respectable, presentable, a vegetable!
At night, when all the worlds asleep,
The questions run so deep
For such a simple man.
Won’t you please, please tell me what we’ve learned
I know it sounds absurd
But please tell me who I am.”
O patrono da minha escola secundária, o escritor Vergilio Ferreira escreveu “O que importa é o que fazemos do que fizeram de nós”. Embora eu, ao contrário do sujeito poético não partilhe a nostalgia da infância, penso que todos nos já nos perguntámos como lidar com aquilo que nos disseram que devíamos ser estando frente a frente com uma realidade que é totalmente o oposto do nosso mundo de fantasia infantil e pior, que espera que nós sejamos totalmente o oposto daquilo que nos ensinaram. Ficamos perdidos, sem saber quem somos, ou o que é esperado de nós, oscilando entre o que sentimos ser correcto e o que é considerado certo pela sociedade. Tornamo-nos seus escravos, apavorados pela sua hipocrisia, pela sua mentira dissimulada cheia de frases feitas politicamente correctas que todos deveríamos seguir se não queremos viver bem com todos à nossa volta e a expressão de opiniões e ideais próprios pode soar quase a algum de suspeito ou até mesmo criminoso. Vêm-me à memória a peça de Luís de Stau Monteiro, Felizmente há luar, que se Matilde se perguntava d que valia ser justo num mundo repleto de injustiça, de que servia ser honesto num mundo onde só os falsos vingavam. E por isso não é de espantar que tantos pensem quando todos dormem, sejamos assaltados por uma vaga de questões, começando sempre, mas quem sou eu afinal? Qual é o meu papel aqui?
domingo, 27 de janeiro de 2008
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