terça-feira, 14 de outubro de 2008
Manhãs
Hoje tive de madrugar. Saí de da casa pouco passava das 7h da manhã, ainda o céu era um tom azul-escuro carregado que lembrava muito mais a noite do que a manhã que se anunciava. Os candeeiros da rua, ainda acesos, só reforçavam essa imagem. À minha volta tudo parecia adormecido, as ruas desertas pareciam irreais, um palco vazio à espera que a peça da rotina diária se inicie com o seu ritmo próprio, enquanto saboreia os últimos instantes de paz. Por banais e insignificantes que pareçam, estes momentos de solidão tornam-se quase mágicos. Como se a tranquilidade à minha volta pudesse incorporar-se em mim, me permitisse estar só com os meus pensamentos, ter apenas a música por companhia, olhar pela janela e vez o céu a assumir um azul claro a cidade a despertar, dar inicio a mais um dia.
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