Esta 15ª reciclagem é um pouco a continuação da 11ª, uma vez que se trata de mais uma canção dos britânicos Keane, chamada Broken Toy do seu segundo álbum Under the iron sea (2006), e desenvolve uma temática frequente nas suas canções, o desgaste das relações entre pessoas que são muito próximas há muito tempo.
"Broken Toy"
I think you know
Because it's old news
The people you love
Are hard to find
So I think if I
Were in your shoes
I would be kind
I look out for you
Come rain, come shine
What good does it do?
I guess I'm a toy that is broken
I guess we're just older now
I want to stay
Another season
See summer upon
This sorry land
So don't dust off your gun
Without a reason
You understand
I look out for you
Come rain, come shine
What good does it do?
I guess I'm a toy that is broken
I guess we're just older now
Who says the river can't leave its waters?
Who says you walk in a line?
Who says the city change its borders?
Who says you're mine?
I look out for you
Come rain, come shine
What good does it do?
I guess I'm a record you're tired of
I guess we're just older now
I guess I'm a toy that is broken
I guess we're just older now
É quase assustador como as pessoas tomam as outras como garantidas. Como partem do pressuposto de que as pessoas estarão sempre presentes, apenas pelo facto de sempre terem estado. Como se os outros não fossem mais do que um cenário vivo sem vontade própria, sempre a nossa disposição. E à medida que o tempo passa e as pessoas perdem a capacidade de nos surpreender, fazem a tanto tempo parte da nossa vida que já não sabemos (se alguma vez soubemos) como era a vida sem elas. E esquecemo-nos de lhe dar valor. Arrumamo-las no fundo do baú das recordações, dos dados adquiridos, e partimos em busca de algo mais entusiasmante noutras paragens, supondo que quando voltarmos (e sobretudo quando voltarmos magoados de uma viagem que correu especialmente mal) estarão lá tal como estavam à nossa espera como sempre estiveram. Mas as pessoas à nossa volta são mais do que parte do cenário: têm sentimentos próprios e não gostam de se sentir parte do cenário que são é chamado a acção para curar feridas alheias. E desistem de esperar, também elas podem partir em busca de algo novo. E muitas vezes só quando as tivermos perdido de vez, saberemos quando nos faziam falta.
domingo, 28 de setembro de 2008
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