sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Keane no coliseu de Lisboa

Antes de mais,deixem-me dizer-vos que este é um assunto acerca do qual eu sou fortemente suspeita. Os keane são uma das minhas bandas de eleição e eu ansiava pela chegada do dia 12 de Novembro desde meados de Setembro, quando comprei o bilhete. Cheguei à rua do coliseu às 16h e 30 min e lá esperei até que as portas de abrissem, o que aconteceu às 20h e depois de uma breve a precipitada corrida, consegui ficar numa posição algo privilegiada, uma vez que só tinha duas pessoas entre mim e a grade e o palco devia estar a menos de 3 metros de onde eu me encontrava. A primeira parte foi bastante melhor do que eu esperava, A Rita Redshoes fez um bom trabalho, ela que não só canta muito bem, como as canções eram bonitas e conseguiram cativar alguma atenção dos espectadores ansiosos pela chegada da actuação principal da noite. Quando às 22h os keane entraram no palco, deu-se início a uma noite que pelo menos para mim foi inesquecível. O espectáculo abriu com o The lovers are losing e Better than this, dois temas do mais recente álbum Perfect symmetry, seguidos dos clássicos Everbody’s changing e Nothing in way way, voltando em seguida aos ritmos mais recentes com Again and again e You don’t see me. Em seguida This is the last time e um enérgico Spiralling (que Tom Chaplin introduziu dizendo: “I saw a poster saying “I’ve been waiting for this moment to come”, well, I think the moment has come for you”) encheram o coliseu. Depois seguiu-se um mini-concerto acústico. Tom Chaplin interpretou Bend and Break sozinho, tocando guitarra acústica, e depois a banda tocou versões acústicas de Try again e We might as well be strangers. Os novos ritmos voltaram You haven’t told me anything, seguido de A bad dream e Perfect symmetry que Tom anunciou como sendo na sua melhor composição até à data e como sendo uma canção de esperança, que após os acontecimentos recentes nos EUA (eleição de Barack Obama) soava especialmente adequada. Os clássicos voltaram em força com Somewhere only we konw (canção que deu nome a este blog) e um explosivo Crystal ball. A encore pedida pela audencia inclui uma musica de cada álbum comçando com Black burning heart, seguido de Is it any wonder? e terminando com Bedshaped (Reciclagem Musical XI). A despedida foi dita com as seguintes palavras do vocalista e guitarrista Tom chaplin “what more can I say, this means so much to us” e “we knew lisbon would be the final night in this tour and we also knew it would be the most celebratory” e dito isto pegou uma bandeira portuguesa que alguém no publicou lhe dera e pendurou-a no seu microfone antes de cantar a ultima canção da noite. A banda teve na mina opinião um boa actuação, com uma performance notável do grupo, e revelando que Tom Chaplin é um guitarrista competente. A banda mostrou ainda grande entusiasmo, com Tom a cantar frequentemente junto a borda do palco ou mesmo fora dele e junto ao publico, a audiência soube responder bem à dedicação deles cantando a plenos pulmões todas a canções tocadas como se fossem singles de sucesso. Eles prometeram voltar em breve. Eu espero que sim.

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