Para esta reciclagem musical eu escolhi uma canção da cantora inglesa Dido do seu segundo álbum, Life for rent, de 2003, chamada igualmente Life for rent, cuja letra é na minha opinião não só de uma grande beleza, como também apresenta uma visão muito particular acerca da vivência das pessoas.
"Life For Rent"
I haven't ever really found a place that I call home
I never stick around quite long enough to make it
I apologize that once again I'm not in love
But it's not as if I mind that your heart ain't exactly breaking
It's just a thought, only a thought
But if my life is for rent and I don't learn to buy
Well I deserve nothing more than I get
Cos nothing I have is truly mine
I've always thought that I would love to live by the sea
To travel the world alone and live more simply
I have no idea what's happened to that dream
Cos there's really nothing left here to stop me
It's just a thought, only a thought
But if my life is for rent and I don't learn to buy
Well I deserve nothing more than I get
Cos nothing I have is truly mineIf my life is for rent and I don't learn to buy
Well I deserve nothing more than I get
Cos nothing I have is truly mine
While my heart is a shield and I won't let it down
While I am so afraid to fail so I won't even try
Well how can I say I'm alive
If my life is for rent and I don't learn to buy
Well I deserve nothing more than I get
Cos nothing I have is truly mineIf my life is for rent and I don't learn to buy
Well I deserve nothing more than I get
Cos nothing I have is truly mine
Cos nothing I have is truly mine
Cos nothing I have is truly mine
Cos nothing I have is truly mine
Passamos pela vida quase sem nos apercebermos disso, vamos vivendo ao sabor da maré para o imediato, cumprindo o que nos é exigido em cada momento sem ter nenhum objectivo, nenhum sonho que guie a nossa vida, que nos faça lutar por algo a que pudéssemos chamar nosso. Vivemos em lugares que nada significam, porque nada fizemos por eles, não são o produto dos nossos sonhos ou da nossa luta, existem simplesmente, mas não nos pertencem por nada significarem para nós. Esquecemo-nos dos nossos sonhos algures no caminho, demasiado compenetrados talvez dos meios para os atingir, e quando os poderíamos de facto concretizar se constatamos que se tornaram completamente vazios de significado. Não nos atrevemos a sair da concha da rotina previsível e vazia das nossas vidas para tentar outros voos, tememos demasiado o fracasso para ousarmos procurar um novo significado para as nossas vidas, e deixamo-nos ficar, sobrevivemos em viver, vivemos como ela tão elegantemente diz, vida alugadas que não aprendemos a comprar.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
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2 comentários:
Concordo que é uma mensagem importante, mas não concordo que seja algo em que nos devamos concentrar. O problema de nos concentrarmos no que não devíamos fazer é que a mensagem que passa é a de uma coisa que é... o destino, logo inevitável. E está longe de o ser... portanto, mantendo isso em mente concentremo-nos não naquilo que "devíamos fazer" mas naquilo que "vamos fazer", porque já passamos a fase do "devíamos" :)
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