Nesta 25ª reciclagem musical decidi continuar a 12ª reciclagem musical, trazendo mais uma canção dos Finlandeses Poets of the Fall e novamente do seu álbum de estreia Signs of Life (2004). Esta canção chama-se Shallow e é na minha opinião uma das mais belas e interessantes canções deste album e reflecte o modo como as pessoas muita vezes se relacionam com o mundo à sua volta.
"Shallow"
More in my face than is my taste
I grow so weary
I'll surrender to what they say
Let them lead the way
Till' I can no longer remember my darling dreams
Prewritten scenes,
whatever felt my own
So to save face
I'll take my place
Where I may safely feel alone
Glad the waters are so shallow
When the river runs so cold
Glad the waters are so shallow
When the river runs cold
Glad the waters are so shallow
When the river runs so cold
Glad the waters are so shallow
When the river runs cold
I'm quick to wait, and so to hate
They call me gracious for my patience
And I feel proud under that shroud
And all the while it's all evasion
Some humour here to fend off fear
And I'm a little more lost, oh dear
So to save face
I'll hold my place
So I may safely feel alone
Glad the waters are so shallow
When the river runs so cold
Glad the waters are so shallow
When the river runs cold
Glad the waters are so shallow
When the river runs so cold
Glad the waters are so shallow
When the river runs cold
Faz parte da vida convivermos com vários de grupos de pessoas dos quais acabamos por fazer parte por este ou aquele motivo. Mas com demasiada frequência quanto mais acompanhados estamos, mais sozinhos nos sentimos. Acabamos por ouvir as opiniões dos outros, deixá-los tomar as decisões, calamos os nossos pensamentos e os nossos sonhos para quando estivermos sozinhos com os nossos pensamentos, única altura em que poderemos estar finalmente em paz, sem ter que representar o nosso papel e sem que tenhamos de nos esconder por detrás da mascara protectora que envolve a nossa vida social. Na qual somos perfeitos a representar, somos seres dóceis e pacientes, secretamente orgulhosos da nossa conteção e paciência a roçar o estoicismo, disfarçamos o medo e a insegurança o melhor que somos capazes, à medida que nos vamos sentidos cada vez mais perdidos e desenquadrados naquele contexto. No fundo sentimo-nos gratos de darmos tão pouco de nós a estas pessoas à volta, se sentimos tudo tão pouco como nosso, já que não nos identificamos com o que ouvimos à nossa volta, não estamos minimamente ligados a todas estas pessoas, elas existem, fazem parte dos nossos dias mas não são nada para nós a não ser rostos e vozes familiares que são parte do cenário das nossas vidas.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
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